(…) Se julga estar a ler uma estopada, uma maçada, sabia que isso, pelo século XVII, era um guisado de ovos com estopa que servia de remédio? Que, por esse tempo, matulão, não era o calmeirão que mora no segundo andar do seu prédio, mas sim a torcida do candeeiro quando crescia e fazia morrão? Nem sequer o guarda-redes do seu clube é uma bisarma, já que isso é um ferro de lança com duas lâminas. Isto são rabiscos? Não, rabiscos são os engaços das uvas que restam da vindima. Tricana, não, não é aquela moçoila do Choupal, dos seus tempos de estudante; é apenas o manto que ela usa. Pivete! Como? Nada disso, bem pelo contrário: até aos finais século XVIII nenhuma mulher dispensava aquela pastilhinha, ou rolo, odoríficos, que queimavam nos contadores. Isso mesmo, os pivetes! E o badameco? Coitado! Nasceu de um trocadilho popular, vade mecum (vem comigo, à letra), nome que se dava a todo o objecto de que se pode precisar em qualquer momento, que se é obrigado a ter à mão (hoje, um guia de turista, p. ex.), para acabar sinónimo de fedelho, janota ou peralvilho (…).
(extracto da contracapa)
NOTA PRÉVIA
Antes de tudo, este livro é o reflexo da gratidão devida a muitas palavras de estímulo. A sua maturação acabou por se tornar a origem de si próprio.
Entendo e é-me grato, devolver o incentivo. Assim, os valores recebidos pelos direitos de autor, serão doados por inteiro a uma instituição, ainda a determinar, de cuidados e apoio a animais desprotegidos.
Aquando a instituição escolhida tomar posse desses direitos, de imediato darei conta nesta página.
Ana Montalvão
A temática do livro, a seco, aceitemos que pode ser, de facto, uma sensaboria; daí que tenha procurado escrever sempre com as janelas abertas. Espero, sim, ter conseguido. Ana. De resto, agradeço-lhe os seus exagerados elogios, minha amiga.
Abraço.
Rita Ribeiro de Sousa
Espero que a leitura não defraude as expectativas. Ficaria encantado se assim for.
Depois me dirá.
Abraço.
Mário Mateus
Uma razão acrescida para lhe desejar boas férias, amigo Mário.
Abraço.
Bartolomeu Fernandes
Por acaso disse-te; quando te falei da capa disse que a apresentação seria breve. O breve é que, na altura, ainda não tinha data…
Aquele abraço, amigão!
Sara Nunes
Oxalá a leitura corresponde ao que dele espera. O apetite, no caso das escolas, é complicado…
Abraço
Bem hajam
O seu livro é espantoso. Ele trata de tanta coisa que tinha tudo para ser uma leitura aborrecida. A verdade é que em cada folha não queremos perder a seguinte e e está escrito de forma que até parece estar a conversar com que lê. Maravilhoso o jeito com que nos conta tantas histórias. Obrigado, Jorge.
Abraço.
Sei que é um livro de recomendação! Já nos conhecemos há muitos anos o suficiente para lhe conhecer esse modo tão seu de escrever. Como dizem alguns amigos por aqui, esse traço inconfundível de tinta permanente.
Na próxima semana vou comprar para mim e aproveito trago mais dois para aniversários próximos. Muitos êxitos para o seu livro.
Obrigado pela sua amizade Jorge.
Beijo
Vou comprar, caro amigo.
Vai ser o meu companheiro das minhas férias. Boa companhia garantida.
Grande abraço
Não disseste nada e pum! Malandro. Já me tinhas falado da gravura, mas ainda não a tinha vista. De facto fica uma capa de excelência. Os teus leitores e amigos sabem bem que se a capa é assim o miolo é ainda muito melhor. Muita sorte com ele, companheiro.
Amanhã já vou comprar o livro. Sei que vai valer o que esperei por ele.
Parabéns, Jorge. Se todo ele for como o pouco que conheço é pena que as escolas não o tomem para abrir o apetite dos alunos pela língua.
Um grande abraço.